Desperdício alimentar: Um pouco mais de embalagem pode fazer a diferença

Cerca de 90 milhões de toneladas de comida é atirada fora todos os anos só na Europa. Daí que a necessidade de mudar atitudes acerca dos alimentos e protegê-los é crucial. Peritos europeus em alimentação afirmam que a embalagem é uma importante ferramenta de modo a aumentar o seu período de conservação. “Aumentar as embalagens em poucos gramas pode prevenir o desperdício alimentar, o que contribuirá para um maior impacto ambiental”, defende Andry Parry da organização WRAP do Reino Unido. Embora os europeus implementem soluções de embalamento para proteger os alimentos e mantê-los frescos por mais tempo, ainda assim as famílias não comem um terço daquilo que compram. Isso custa a cada família europeia 565 euros todos os anos. A mentalidade das populações já permitiu contudo reduzir nos últimos anos a quantidade de embalagens prejudiciais ao meio ambiente. Por outro lado, as evidências já demonstraram que o desperdício alimentar acarreta um maior impacto ambiental do que propriamente os invólucros da comida”, segundo Parry.

Cerca de 90 milhões de toneladas de comida é atirada fora todos os anos só na Europa. Daí que a necessidade de mudar atitudes acerca dos alimentos e protegê-los é crucial. Peritos europeus em alimentação afirmam que a embalagem é uma importante ferramenta de modo a aumentar o seu período de conservação.

“Aumentar as embalagens em poucos gramas pode prevenir o desperdício alimentar, o que contribuirá para um maior impacto ambiental”, defende Andry Parry da organização WRAP do Reino Unido. Embora os europeus implementem soluções de embalamento para proteger os alimentos e mantê-los frescos por mais tempo, ainda assim as famílias não comem um terço daquilo que compram. Isso custa a cada família europeia 565 euros todos os anos. A mentalidade das populações já permitiu contudo reduzir nos últimos anos a quantidade de embalagens prejudiciais ao meio ambiente. Por outro lado, as evidências já demonstraram que o desperdício alimentar acarreta um maior impacto ambiental do que propriamente os invólucros da comida”, segundo Parry.

Enquanto os europeus desperdiçam em demasia, a história já é um pouco diferente para os países subdesenvolvidos. De acordo com Selina Juul da Stop Wasting Food (Pare com o Desperdício Alimentar), “na África Subsariana, a comida capaz de alimentar 48 milhões de pessoas é desperdiçada anualmente na pós-produção, sobretudo devido à falta de acondicionamento dos géneros alimentares e às pobres infra-estruturas, deteriorando-se muito antes de chegar ao consumidor final”.

Já Angelika Christ, Secretária Geral da FEFCO (Federação Europeia do Conselho de Fabricantes) resume: "O embalamento em si não resolve o problema do desperdício alimentar, a embalagem é um elemento chave para prevenir que a comida se estrague e mantenha a forma perfeita”.

21/12/2011