“Embale esta Ideia” chega às grandes superfícies comerciais
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Um terço de alimentos produzidos no Mundo vai para o lixo todos os anos
maio 16, 2011 07:58:58 by Rita Teves
Milhares de milhões de toneladas de comida são perdidas ou desperdiçadas todos os anos, de acordo com estudo da Organização Alimentar e Agrícola das Nações Unidas. O relatório da agência aponta que reduzir as perdas em países em desenvolvimento pode ter um impacto imediato e significativo junto dos pobres.
Concretamente, 1,3 mil milhões de toneladas de comida são perdidas ou desperdiçadas devido essencialmente a ineficiência da rede da cadeia de distribuição alimentar, segundo o relatório baseado numa investigação do Instituto Alimentar e Biotecnologia da Suécia.
De acordo com o estudo, os países industrializados e em desenvolvimento desperdiçam ou perdem geralmente a mesma quantidade todos os anos, ou seja, entre 670 e 630 milhões de toneladas respectivamente.
Mas enquanto os países ricos desperdiçam comida ao nível do consumidor, a principal questão que se coloca nos países em desenvolvimento são as perdas de alimentos devido às fracas infra-estruturas, incluindo o pobre armazenamento, processamento e embalamento que enfraquecem a capacidade de manter a frescura dos produtos. Perda alimentar significa perder dinheiro para os pequenos agricultores e preços elevados para consumidores pobres nos países em desenvolvimento, conforme o relatório das Nações Unidas.
A média dos desperdícios dos consumidores europeus e norte americanos situa-se entre os 95 e 115 quilos por ano, sobretudo de fruta e vegetais. Já a contrastar, a média de um consumidor de África Subsariana, sul da Ásia ou sudeste da Ásia, desperdiça apenas entre 6 a 11 quilos. O estudo diz ainda que em países em desenvolvimento, a pobreza e os rendimentos limitados fazem com que seja inaceitável o desperdício alimentar e que os consumidores pobres com baixos rendimentos geralmente compram pequenas quantidades de géneros alimentos.
O desperdício de comida pelos consumidores em países ricos (222 milhões de toneladas) é praticamente igual a toda a produção de alimentos em África Subsariana (230 milhões de toneladas).
O relatório argumenta que a solução passa por reduzir a confiança nos retalhistas como os grandes supermercados, o que poderá ajudar no corte do desperdício de comida no norte, sugerindo a promoção da venda directa pelos produtores agrícolas aos consumidores. Assim encoraja os retalhistas e instituições de caridade a trabalharem em conjunto, distribuindo os produtos que não são vendidos mas em condições de consumo, que de outra forma acabariam no lixo.
Segundo o estudo, a chave para os países em desenvolvimento reside em fortalecer a rede de cadeia de distribuição alimentar, exortando ao investimento em infra-estruturas e transportes, juntamente com uma maior atenção ao processamento de alimentos, armazenamento e embalagem.
Enquanto os preços da comida baixaram ligeiramente em Março do corrente ano – após oito meses de sucessivos aumentos – o custo global da comida em Abril era 36% mais elevada que no ano transacto. O preço dos cereais, do milho e soja atingiram níveis nunca vistos desde 2008, quando uma crise global alimentar despoletou revoltas em todo o mundo em desenvolvimento.
No mês passado, o Banco Mundial viria a anunciar que os preços em alta da comida empurraram mais 44 milhões de pessoas para a pobreza extrema, e o Presidente do Banco Mundial, Roberto Zoellick, acrescenta que mais cerca de 10 milhões de pessoas cairão para um escalão abaixo de 1,25 dólares por dia, linha de pobreza extrema, a menos que se accionem medidas imediatas com vista a aumentar o fornecimento de comida.
No entanto, o relatório da OAA adianta: “A produção alimentar deve aumentar claramente e significativamente de modo a corresponder a necessidades futuras de uma população mundial crescente. Num mundo com limitados recursos naturais (terra, água, energia e fertilizantes), e onde estão ainda por encontrar soluções de custo efectivo para produzir suficientemente alimentos seguros e nutritivos para todos, reduzir as perdas de alimentos não deve ser uma prioridade esquecida”.
Fonte: Resource Recovery Forum
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AMISM apoia limpeza de orla costeira da Lagoa
maio 13, 2011 05:33:08 by Rita Teves
A Associação de Municípios da Ilha de São Miguel colaborou recentemente na Acção de Limpeza da Orla Costeira da Lagoa que se realizou a 7 de Maio, por iniciativa do Centro de Educação e Formação Ambiental da Lagoa. Ao todo foram recolhidos 1780 kg de resíduos, numa acção que envolveu a comunidade local.
Esta iniciativa do CEFAL realizada no âmbito do programa “Unidos pela Lagoa”, contou com a participação da Empresa Municipal da Lagoa, Associação Amigos do Calhau e Escola Secundária da Lagoa, e teve como zonas de intervenção a Baía de Santa Cruz, o Portinho de São Pedro e o Porto dos Carneiros.
Limpar, sensibilizar e alertar para a mais-valia da limpeza, protecção e preservação da orla costeira lagoense, constituem os objectivos da organização desta acção que ocorre pelo segundo ano consecutivo, muito participada pelos mais jovens.
A AMISM está sempre disponível para apoiar as causas em prol pela protecção e preservação do meio ambiente, pois respeitar o Ambiente é a nossa Natureza!
Fotos - Câmara Municipal da Lagoa
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Operadores de resíduos visitaram ETRS de São Miguel
maio 11, 2011 08:17:18 by Rita Teves
Um grupo de operadores da Prevenção e Controlo Integrados da Poluição e do Registo de Emissões e Transferência de Poluentes da área da gestão de resíduos efectuaram uma visita técnica segunda-feira, dia 9 de Maio, à Estação de Tratamento de Resíduos da Ilha de São Miguel.
A iniciativa inseriu-se no âmbito do III Encontro Regional de Operadores PCIP/PRTR, organizado pela Direcção Regional do Ambiente, pelo desempenho ambiental no quadro da licença de gestão de resíduos que lhe foi atribuída.
Desde 2001 que a Associação de Municípios da Ilha de São Miguel tem em funcionamento a Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos, dando início a uma nova etapa ao nível da gestão integrada de resíduos, sempre atenta a novas soluções de vanguarda.
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Novo sistema de recolha selectiva com boa adesão
maio 06, 2011 08:15:35 by Rita Teves
A Associação de Municípios da Ilha de São Miguel faz um balanço positivo aos primeiros meses do novo sistema de recolha selectiva porta a porta avançado pelas Câmaras Municipais de Lagoa, Ponta Delgada, Ribeira Grande e Vila Franca do Campo. Micaelenses dão bom exemplo de cidadania com a adesão à reciclagem.
O crescimento da recolha selectiva no primeiro trimestre de 2011 foi muito significativo pela melhoria da qualidade no atendimento, com a recolha do plástico a assistir a um aumento da ordem dos 89,5 por cento. Seguem-se o vidro a crescer 29,7% e o papel 6,7%.
A AMISM acredita porém que estes resultados podem melhorar ao longo do ano, tendo em conta que somente Ponta Delgada deu início ao processo a meados de Janeiro, enquanto Lagoa, Ribeira Grande e Vila Franca do Campo, avançaram para o terreno em Março.
Em Ponta Delgada, a recolha porta a porta aplica-se às embalagens, verificando-se efectivamente no plástico o maior aumento: 103,7%.
Já na Ribeira Grande, a subida é muito significativa, principalmente com o plástico e papel/cartão a registarem crescimentos de 95,6% e 116,5%, respectivamente.
A Lagoa por seu turno apresenta um resultado excelente no vidro com uma evolução a atingir os 85,8%, sucedendo o mesmo com Vila Franca do Campo a chegar aos 102,5%, por via de uma maior adesão do sector da restauração.
Ainda assim a deposição em ecoponto mantém a tendência crescente, traduzindo assim maior sensibilidade da população para com as questões ambientais. Mas a AMISM acredita que os resultados podem ir mais além, ciente de que a adesão à recolha selectiva é um gesto de cidadania responsável.
A AMISM tem em curso uma campanha de sensibilização ambiental muito ampla, embora com um foco especial em Jardins de Infância e estabelecimentos do primeiro ciclo, entendendo que as crianças são um veículo muito importante na adopção de novos hábitos e com papel influenciador determinante no seio da família.
“Embale Esta Ideia” é o grande mote da campanha no terreno, num apelo à reciclagem destes materiais, a partir dos quais se poderá dar uma nova vida.
Ribeira Grande, 6 de Maio de 2011
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“Embale esta Ideia” chega às grandes superfícies comerciais
abril 13, 2011 08:23:41 by Rita Teves
A Associação de Municípios da Ilha de São Miguel prepara-se para avançar com uma nova etapa da campanha de sensibilização ambiental “Embale Esta Ideia”, a partir de amanhã. Esta semana vai estar nas grandes superfícies comerciais da sua área de actuação, com o Parque Atlântico como ponto de partida.
As sessões consistem na recriação de momentos lúdicos de divulgação, garantindo simultaneamente a distribuição de suportes informativos, tais como folhetos e ecopontos.
Importa com estas acções sensibilizar a população para os procedimentos da triagem, acondicionamento e deposição de recicláveis, informar dos locais de deposição e encaminhamento, tipologia do resíduo reciclável e derivados da respectiva valorização.
As sessões arrancaram a 12 de Abril no Parque Atlântico, prosseguindo hoje no Hiper Solmar de Ponta Delgada. Amanhã será a vez do Hiper Continente da Lagoa, avançando quinta-feira para o Hiper Continente da Ribeira Grande, sempre entre as 14h30 e as 21h00. Na próxima segunda-feira, a sessão a realizar no Hiper Solmar de Vila Franca do Campo está marcada das 10h30 às 17h00.
É a primeira entidade a querer e fazer preservar os valores que fazem dos Açores, e da ilha de S.Miguel em particular, um local apetecível e aprazível para estar e viver.